
Um amigo meu telefonou-me irritado. Anunciou-me as medidas de José Sócrates para combater a crise. Juntos praguejámos. Comecei a fazer contas ao dinheiro que me vão roubar todos os meses. Fiquei triste. Fiquei revoltado. Mas para onde caminhamos? Sempre o povo. O povo que vive do seu trabalho. O povo que ganha menos. O povo injustiçado. O povo cada vez mais excluído. Sócrates e Passos brincam. E o povo que já não tenha dúvidas. Ou ficaremos assim para sempre, numa sociedade desigual e desumana, ou o povo se levanta e realiza outra desfolhada. Acordai!
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