
Crianças a passarem fome. Mulheres a recorrerem à prostituição. Desempregados a aumentar. Cortes nos salários e reformas. Fim dos subsídios de férias e Natal. Fim ou diminuição de apoios sociais. Aumento da criminalidade. Aumento de impostos. Aumento dos transportes. Eliminação de alguns transportes públicos. Saúde mais cara. Horas de trabalho não remunerado. Desespero. Miséria. Tudo isto se resume a pieguices para Passos Coelho. E o seu amigo de longa data, Miguel Relvas, gasta doze mil euros em cem livros para oferecer aos membros do governo. Cento e vinte euros que custou ao Estado cada livro para deleite de Ministros e Secretários de Estado.
Fiquei a imaginar o que farão os Ministros ao luxuoso livro com o Programa do Governo e o balanço dos cem primeiros dias. Mas não será suposto os governantes saberem já o Programa do Governo? Fiquei confuso, mas imagino o obediente Passos a oferecer o seu livro a Merkel. E também imagino Merkel a depositá-lo na primeira casa de banho que encontrar. Gaspar deve oferecer o seu à troika de joelhos e de mão bem estendida. Portas vai visitar os agricultores e as feiras ( no estrangeiro!) com o livro enterrado no sovaco direito. Pedro Mota Soares vai transformá-lo em Manual de Caridade. Assunção Cristas vai queimá-lo para aquecer o Ministério. Paulo Macedo vai transformá-lo em Bíblia e distribuir aos capelães dos hospitais. Crato vai criar mais um exame baseado no Grande Livro. Álvaro Santos Pereira vai embrulhar pastéis de Belém. Relvas, o Brilhante, oferece um a José Eduardo dos Santos e outro a Pedro Rosa Mendes.
Não sei quem são estes senhores e qual o seu currículo de vida para estarem ao leme de um país a naufragar. Só sei que cada vez mais merecem desprezo, e espero que um dia os piegas os lançem ao mar. Sem bóia. Relvas que se agarre ao livro como fez Camões. Só que Camões quis salvar os Lusíadas e Relvas e companhia querem salvar e governar somente a sua pele.
Desapareçam por favor.
… porn…
isso mesmo, mestre 400asas.
E os outros que partiram….
E os que virao a seguir…
Todos iguais…e nos ca estamos para os aturar…
Nem mais Adriano,nem mais… Abraço