
Entretidos com os cortes de subsídios de férias e Natal dos funcionários públicos, pouco se falou da modificação do horário de trabalho, com mais meia hora de trabalho por dia. Hoje ficámos a saber que a meia hora de trabalho extra vai depender unicamente da vontade dos patrões, ou seja, os trabalhadores vão pura e simplesmente ser obrigados a trabalhar mais trinta minutos por dia, o que totaliza quinze dias por ano de trabalho à borla. E pela boa reputação e conduta dos nossos patrões, não é difícil perceber o que vai acontecer. O patrão pode até obrigar o empregado a entrar mais cedo na empresa, a almoçar mais rápido ou a sair mais tarde. Tudo em nome da competitividade.
Acho eu, que é mais em nome da exploração. Trabalho obrigatório e não remunerado é escravatura. Foi abolida há séculos! E já falam em reduzir os dias de férias. Passos Coelho no seu melhor, ou seja, o Robin dos Bosques do capital, rouba aos pobres para dar aos ricos.
Portugal desceu ao inferno.
3excelentes posts adriano,como sempre na ex um dia estes criminosos sejam julgados.
abraço
“Queremos sair da crise!” Queremos ser um país mais competitivo na Europa e no mundo”! Como? a coça-los e reclamar de tudo? Trabalho forçado e escravatura a sério, não foi abolida há séculos, caso não se lembrem dos campos na Sibéria, ainda há umas poucas dezenas de décadas. Estas medidas talvez sejam tomadas por termos a maioria do pessoal à espera do fim do dia, do fim do mês, em vez de chegar com garra e vontade de fazer mais do que lhe é pedido! É com esta mentalidade que se avança. Não vale a pena estar 12 horas no trabalho se depois de espremido só deu 2 ou 3. Mais vale estar 6 e dar as 6! Com esta meia hora extraordinária pode-nos relançar na produção e exportação ao poucos…Não é sorrindo e dizer que está tudo bem, empurrando pra debaixo o tapete que se resolvem as coisas.