Quando troquei Lisboa pelo Porto, troquei a Assembleia da República pelos bairros sociais e foi com esta fabulosa troca que conheci a Ana Cristina Pereira.
A Ana é minha colega no Público. A memória já não me sabe dizer qual foi o primeiro trabalho que fizemos. Também não importa porque espero realizar muitas mais reportagens com a Ana.
A Ana levou-me aos sítios mais pobres deste país. A Ana ensinou-me o quanto vale a palavra revolta. A Ana fez-me por vezes chorar, um choro contido sob uma máquina fotográfica que teimava em denunciar.
A Ana acabou de escrever Meninos de ninguém.
Sentados no nosso sofá descobriremos não o mundo de Ana mas o nosso triste mundo. Guardarei este livro pelo carinho especial que tenho por Ana e porque quero que os meus meninos, João e Filipe, um dia leiam o que Ana escreveu.
Mudar o mundo é o que a Ana faz.
Obrigado.
http://meninosdeninguem.wordpress.com/

Belíssimo texto, ASM!
Faço minhas as tuas palavras.
Ela é simplesmente a nossa Ana…
Um abraço
MR
Gostei da foto!
Sei que és sensível à dor humana. Continua a deliciar-nos com o teu trabalho.
Obrigada
Com A grande!