A gigante tenda do circo Mundial quase que cedia ao peso da chuva que teimosamente caia em Coimbra. Lá dentro, crianças olhavam desconfiadas para o canhão molhado que entrava pela abertura da tenda.
Um homem de barriga empinada e com rugas de vida, preparava o canhão atómico, como ele lhe chama, para mais um disparo a 200 quilómetros hora, diz ele e os cartazes de publicidade ao circo.
Cinco, quatro, atenção meninos e meninas tapem os ouvidos, três, dois, um! e o Homem Bala sai disparado e voa até cair numa rede. Coxeia e só pode levantar um braço para agradecer ao público algo confuso com o barulho da pólvora seca e com a queda de Luis Muñoz.
Uma reportagem de Susana Almeida Ribeiro e Adriano Miranda em:
Caderno P2 do Público de 06 de Fevereiro de 2009
http://static.publico.clix.pt/docs/sociedade/homembala/

altamente.obrigado