“Há tempos, deitando abaixo as prateleiras dos livros mais desdenhados, fui dar com o meu velho Monteverde. Olá, meu venerando amiguinho, foi em tuas sílibas aglutinantes que aprendi a ler!
Pus-me a folheá-lo (…). Uma onda de saudade comparável ao eflúvio do sândalo nos cofres antigos se evolou, impregnando-me de ternura e pena. Só me faltou chorar.”
Ao Dr. António Maria Monteiro Júnior, amigo primoroso.
Aquilino Ribeiro, Junho de 1948
