“As instalações onde os 27 funcionários se movimentam são do início do século passado.
A beleza da Viarco também reside nas salas decoradas por envidraçados móveis de madeira antigos, nas bancas e instrumentos de trabalho de década e década de produção”.
Excerto do texto de Sara Dias Oliveira, Público 29 de Maio de 2007














Por quanto tempo mais sobreviverão à pressão da industrialização, mecanização e das chapas de alumínio bonitas a toda a volta da fábrica? Quanto tempo mais durará essa beleza suja e antiquada que só a indústria humanizada (ainda que obsoleta na maior parte dos caros) pode transmitir?
Tive há dias, uma sensação parecida quando entrei numa loja de “coisas” ali para os lados dos Clérigos. Devia ser uma antiga loja de retalho, daquelas enormes, que mais pareciam uma central de camionagem. Tinha “guichets” para tudo e mais alguma coisa desde encomendas até pagamentos, a cabine do contabilista e as máquinas das dactilógrafas.
A decoração era avassaladora e soberba, exemplo exímio da mestria do carpinteiro que lhe deu forma. Deu-me uma nostalgia invulgar, do alto dos meus 26 anos, eu que nem sequer naquela época vivi…
E chega de blá blá….
Gostei muito dos registos Adriano! As senhoras da Viarco devem estar todas orgulhosas!
Cumprimentos
André (Gráficos Público Porto… ás vezes!)
Uau, já tinha visto no Público e adorei, aqui estão ainda melhores.
Parabéns, tenho seguido e gosto muito do teu trabalho.
Carla
fantasticas estas fotos. gostei muito! continuação de bom trabalho!