Morangos revolucionários

No dia 5 de Setembro de 2005 olhei a 2ª circular pela última vez. Com o carro carregado, apanhámos a A1. Fez-se um silêncio perturbador. O Filipe dormia, o João como sempre, admirava o estádio do Sporting, e eu e a Paula, sentiamos as nostalgias de um passado que agora nascia e as incertezas de um futuro que estava à distância de 250 quilómetros. 

Mudar de vida custa. Como um amigo me dizia “é uma atitude revolucionária”. Para nós foi. Foi uma revolução familiar onde não houve “sangue” nem “tiros”. Foi o nosso 25 de Abril caseiro. 

Este ano não temos cravos. Plantámos morangos. E como o João diz, “que bom, morangos sem açucar”! Ganhámos a nossa Liberdade.

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