Confesso que sempre que te vejo na baliza tremo um pouco. Mas lá no fundo sinto que és um dos grandes, com luvas ou sem luvas.
Depois das altas pressões (nas antas está sempre a chover), fiquei contente em o “teimosão” confiar também em ti.
Aqui a vida não é fácil e não sei quantos trabalhadores da Opel Azambuja têm a bandeira na janela. Mas tu, por horas ou dias, devolveste o orgulho e o sorriso dum país resignado e triste.
Obrigado meu anestesista favorito.

Por mais maduro que se seja e se tenha uma visão crítica destas coisas da bola e se teime em não embarcar em euforias desmedidas,já bastam os media que nos obrigam a comer doses maciças de futebol e de tudo o que lhe esteja associado(como aquele reporter a perguntar a um português emigrante se o patrão não se importava por ele não ter ido trabalhar),porque a vida da malta que trabalha está mais do que lixada,a verdade é que o homem que é tido como “o dos frangos” levantou a nossa alma e nos pôs tão eufóricos como já não tinha ideia,depois daquela célebre manhã libertadora em que ia para o trabalho mas afinal já não fui e me vi a berrar de alegria como neste bem vivido Sábado de “quartos”.
“devolves-te”?
OBRIGADO POR TUDO
Obrigado Filipão por me teres proporcionado extravazar a minha alegria em conjunto com aqueles que me são queridos. perdoo te por chamares todas as santinhas para ajudar na tua falta de fé.
Obrigado Pipo pela tua amizade e pela tua grandeza de coração e por não trocares o Ricardo pelo Baia.
Obrigado Paula pelo acolhimento e pela simpatia, mesmo quando não põem o Nuno… a jogar.
Obrigado João pelo entusiasmo e coragem que pões no jogo contra os “grandes” e desculpa da falta de paciência dos “cotas”, se fosses brasileiro serias o “jonaldinho”.
Obrigado Filipe pela tua companhia e amizade desinteressada, és um companheirão,(estás perdoado por me teres apanhado de costas e me teres ido à cerveja).
Obrigado a todos os restantes pela vossa amizade e por me aceitarem mesmo com aquela bandeira ao peito. Bem hajam!